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6ª edição do FESTBAN celebra a arte negra no Cabula com 24 dias de programação gratuita em Salvador

  • Foto do escritor: WR Express
    WR Express
  • 3 de nov.
  • 3 min de leitura

O Festival acontece até o dia 27 de novembro em espaços públicos de Cabula

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✅ 03/11/2025 | 06:17


O Festival Beirú das Artes Negras (FESTBAN) chega à sua sexta edição em 2025, reafirmando o Cabula como território de memória, criação e circulação da arte negra em Salvador. Realizado pelo Instituto de Formação em Arte – IFÁ (@ifa.arte), através do núcleo artístico PAÓ, o festival promove, ao longo do mês da Consciência Negra, uma programação gratuita que envolve formação, diálogo comunitário e celebração da produção artística periférica.


O FESTBAN acontece de 03 a 27 de novembro em espaços públicos do bairro do Cabula e contempla 11 linguagens artísticas: Dança, Teatro, Música, Percussão, Capoeira, Artes Visuais, Poesia, Circo, Performance, Moda e Audiovisual. A programação será realizada por 21 artistas e grupos selecionados pelo projeto.


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Formação artística em escolas públicas e ocupação cultural do território

O Festival realiza oficinas artísticas em 22 escolas públicas estaduais da região. Cada escola receberá uma oficina de 2 horas, nos turnos matutino e vespertino, ampliando o acesso à formação artística entre crianças, adolescentes e jovens do território.


A programação segue com a Mostra Rua, que leva intervenções artísticas para praças e largos do Cabula e as Giras Temáticas, que promovem debates e rodas de conversa no Teatro da UNEB e culmina com a Mostra Palco, uma grande celebração da cena artística local, com apresentações abertas ao público.


O festival tem como objetivo estimular jovens negros e negras a despertarem para utilização da arte como um potente instrumento de educação social, além de manter viva a história de resistência do líder negro Beiru.


Segundo Robson Correia, idealizador e diretor artístico do festival, o FESTBAN é mais que um evento: “Esse festival potencializa, difunde e fomenta as artes afrodiaspóricas presentes na periferia, além de homenagear o negro Beiru, vindo das terras de Oió, na Nigéria, que foi escravizado em Salvador, mais especificamente na fazenda dos Garcia D’Ávila, conhecida como “Campo Seco”, hoje o bairro Beiru/Tancredo Neves. É também de uma forma de manter vivo o legado de resistência das nossas ancestralidades”


O FESTBAN reforça o compromisso do IFÁ com a formação artística como ferramenta de transformação social, valorização da memória e fortalecimento da identidade negra nas comunidades.


O festival é uma realização do IFÁ, e foi contemplado pelo Edital nº 8/2024 – Fomento a Festivais e Grupos Artísticos, com financiamento do Governo do Estado da Bahia, por meio da SecultBA, via Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), do Ministério da Cultura – Governo Federal.


Serviço:

FESTBAN VI – Festival Beirú das Artes Negras

Cabula – Salvador, BA

03 a 27 de novembro

Programação gratuita

Mais informações: @ifa.arte


Programação:

Oficinas Artísticas (11 linguagens)

03 a 14/11 — em 22 escolas estaduais da região, pela manhã e tarde.


Mostra Rua – Intervenções Urbanas

18 a 22/11 — Praças e largos do Cabula.


Giras Temáticas – Palestras e rodas de conversa

25/11 — Teatro da UNEB | 9h às 12h e 14h às 17h.


Mostra Palco – Apresentações Artísticas

26/11 — Teatro da UNEB | a partir das 15h.


Sobre Ifá

O IFÁ (Instituto de Formação em Artes), espaço de formação artística com ênfase

na qualificação inicial e continuada, tem como diretriz a cultura afrodiaspórica e a valoriza o ser Negro. O Instituto compreende a arte em sua capacidade simultânea

de emocionar e provocar a reflexão, como via poderosa de mobilização e transformação artístico, educacional e social dos sujeitos na sociedade contemporânea, além de ser uma forte aliada no combate ao racismo e outras mazelas presentes em nosso dia a dia.


No IFÁ as artes, em seus diversos segmentos, se encontram e pulsam na mesma sintonia, pois de maneira sinérgica, no palco da vida, pretende-se contribuir com a trajetória de todos e todas, que escolherem o fazer artístico como profissão ou ferramenta de educação, para uma sociedade mais justa e menos desigual.

 
 
 

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