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Legado e Matripotência: centenário de Mãe Olga do Alaketu celebra resistência e sabedoria feminina nas Religiões Afro-Brasileira

  • Foto do escritor: WR Express
    WR Express
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

O evento ocorrerá no Ilê Maroiáláji - Alaketu

✅ 28/10/2025 | 19:12


O Terreiro do Alaketu, em Salvador, será o palco de um dos eventos mais significativos da década para as tradições de matriz africana e a cultura afro-brasileira: o Seminário Centenário de Mãe Olga do Alaketu – Ialodês da Contemporaneidade e sua Matripotência, que acontece no dia 8 de novembro, reunindo intelectuais, autoridades, lideranças religiosas e representantes de instituições culturais do Brasil inteiro.


O evento homenageia o legado de Agbá Olga Francisca Régis, a histórica Mãe Olga do Alaketu (1925–2005) – uma das maiores ialorixás do país, descendente da dinastia Ketu e símbolo da resistência, da sabedoria e da força das mulheres pretas nas religiões afro-brasileiras. Sua trajetória inspirou políticas públicas, pesquisas acadêmicas e ações de salvaguarda patrimonial, culminando no tombamento do Terreiro do Alaketu como Patrimônio Cultural do Brasil (IPHAN, 2005).


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Abertura – 9h00

A cerimônia se inicia com a voz ancestral de Olga do Alaketu em gravação histórica, seguida da saudação da atual Ialorixá e do Xirê de abertura. Após um breve histórico sobre as ações do Terreiro e a trajetória da Iyalorixá, os mestres de cerimônia conduzem o chamamento das autoridades à mesa: representantes do IPHAN, IPAC,

Governo do Estado da Bahia, MIR, MDHC, FIOCRUZ, MinC, UFBA e Prefeitura de Salvador.


Na sequência, acontece o lançamento do Programa Matripotência e da Placa Comemorativa – Centenário de Olga do Alaketu, seguido por um Xirê de agradecimento.


Almoço – 12h30

O público será acolhido para um almoço coletivo no terreiro, acompanhado da presença simbólica e cultural das baianas de acarajé, que servirão durante todo o dia.

Mesas Temáticas – Tarde

O período da tarde será dedicado ao diálogo entre ancestralidade, pensamento acadêmico, resistência e política cultural, abordando a atualidade do legado de Mãe Olga e a força das mulheres negras como ialodês do presente.

Encerramento Cultural – 17h30

O evento será finalizado com o Awurê – canto de agradecimento, reafirmando o terreiro como espaço de fé, arte e memória viva.

Ação política e homenagem

Durante o seminário, será anunciada a Proposição de Moção no Senado Federal em

homenagem ao Centenário de Mãe Olga do Alaketu, articulada pela Senadora Lídice da Mata, e realizada a entrega simbólica da Placa Comemorativa no terreiro.

Uma celebração ancestral e contemporânea

O Seminário integra a programação oficial do Centenário de Olga do Alaketu (1925–2025), reafirmando o Candomblé como um pilar da cultura brasileira e a matripotência como força estruturante da ancestralidade feminina africana no país.

Mais do que um evento, trata-se de um ato de reconhecimento, memória e continuidade, no qual o Alaketu celebra sua história olhando para o futuro.

 
 
 

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