De Paraty à Lapa: Casa Kalundú realizou programação inédita na Flip e promete transformar o Circo Voador em "Terreiro Literário" no Novembro Negro
- WR Express

- 8 de out.
- 2 min de leitura
Por: Pai Caio

✅ 08/10/2025 | 09:10
A Casa Kalundú fez história na FLIP 2025 (Festa Literária Internacional de Paraty) ao
realizar, de forma inédita entre as casas parceiras, uma programação oficial
inteiramente dedicada à "Literatura de Terreiro". O evento se consolidou como um
verdadeiro Quilombo Literário em Paraty, reunindo importantes referências do
pensamento e da cultura afro-brasileira.
O debate, que jogou luz sobre as narrativas e a sabedoria das religiões de matriz
africana, contou com nomes como a jornalista e pesquisadora Claudia Alexandre, o
historiador Luiz Antonio Simas, as políticas Renata Souza e Dani Balbi, a artista Marina Iris, a autora, pesquisadora e ativista Sinara Rubia, e a grande novidade do momento: Pai Caio Bayma, autor do livro recém-lançado "Umbanda de Luanda à Pedra do Sal", cujo nesse trimestre já alcançou a marca de mais de mil livros vendidos!
Sob a coordenação da Casa Kalundú, esse movimento literário e ancestral não se
encerra em Paraty. Ele se transforma em um dos eventos mais aguardados do
calendário cultural do Rio de Janeiro: o encerramento das agendas do Novembro Negro no Circo Voador.
O Festival Povo de Pemba Celebra 10 Anos da Tenda Falangeiros de Luanda
O "Quilombo Literário" que nasceu na FLIP irá aterrissar na Lapa para culminar em uma grande celebração que promete transformar o bairro em um "grande terreiro a céu aberto". A Casa Kalundú é a produtora e integradora da 5ª edição do Festival Povo de Pemba, um evento que cresce a cada ano.
Após ocupar quadras das escolas de samba tradicionais como Estácio e São Clemente,
o festival acontece desta vez no icônico Circo Voador, centro político-cultural dacidade. A edição de 2025 será duplamente especial, pois celebra também os 10 anos de fundação da Tenda de Umbanda Falangeiros de Luanda.
A união entre a produção literária da FLIP e a celebração ancestral no Circo Voador
reforça o papel da Casa Kalundú em pautar a ancestralidade, o axé e a resistência negra no centro dos debates culturais e políticos do país. A Literatura de Terreiro demonstra ser mais do que um gênero, constituindo-se como catalisador de transformação e uma poderosa ferramenta de resgate histórico e afirmação identitária.
Para mais detalhes sobre a programação do Festival Povo de Pemba e a agenda do
Novembro Negro, acompanhe as redes sociais da Casa Kalundú e do Circo Voador.
Ngunzu!

Pai Caio
Caio Bayma nasceu na Baixada Fluminense, Nilópolis, foi morar no Morro dos Macacos por conta da proximidade com o trabalho, faculdade e atuação no movimento social, hoje reside no centro do Rio de Janeiro. Graduando em Matemática, integra a equipe do Observatório Adolescente (OPPA /UERJ) no eixo de religiosidade e atuou como primeiro extensionista na Superintendência de Saberes Tradicionais da UFRJ. [+ informações de Pai Caio]
Contatos de Pai Caio
Redes Sociais: Instagram
Artigo de Opinião: texto em que o(a) autor(a) apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretações de fatos, dados e vivências. ** Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do AxéNews. |








Comentários