O objetivo é reforçar a luta contra o preconceito e garantir o respeito à fé de todos

✅ 30/01/2025 | 12:24
O deputado estadual Átila Nunes e o vereador Átila Nunes estão acompanhando mais um caso revoltante de intolerância religiosa no Rio de Janeiro. Na madrugada desta segunda-feira, dia 27, o terreiro Casa de Caridade Caboclo Pena Dourada, localizado na Zona Norte do Rio, foi invadido e depredado. Os criminosos quebraram uma imagem de Exu e deixaram uma Bíblia na porta, além de furtarem diversos equipamentos essenciais para o funcionamento do espaço, como: ventiladores, geladeiras, freezer, fogão industrial, micro-ondas, máquina de lavar, utensílios de cozinha e diversos equipamentos elétricos.
Autor da lei que criou a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI) e relator da CPI da Intolerância na Alerj, o deputado Átila Nunes reafirmou seu compromisso com a defesa da liberdade religiosa e a punição rigorosa dos responsáveis. “Casos como esse não podem se repetir. A liberdade religiosa é um direito constitucional, e não vamos tolerar esse tipo de crime. Seguiremos recebendo denúncias e acompanhando de perto todas as investigações”, afirmou.
O vereador Átila Nunes, que implementou a DECRADI em 2018, quando era Secretário de Estado, também se pronunciou sobre o caso. “Nosso gabinete está acompanhando de perto essa investigação. A DECRADI já registrou a ocorrência e a Polícia Civil realizou diligências no local. Além disso, a Coordenadoria de Diversidade Religiosa da Prefeitura também está atuando. Intolerância religiosa é crime e precisa ser combatida com todo o rigor da lei”, declarou.
Diante da gravidade da situação e do aumento alarmante de ataques a templos religiosos o vereador Átila Nunes anunciou que, no primeiro dia da nova legislatura, protocolará a criação de uma Frente Parlamentar de Combate à Intolerância Religiosa na Câmara Municipal. “Não podemos permitir que ataques como esse se tornem rotina na nossa cidade. Essa frente será fundamental para reforçar a luta contra o preconceito e garantir o respeito à fé de todos”, ressaltou.
Segundo Thiago, pai pequeno do terreiro, essa foi a segunda invasão em três anos. A primeira ocorreu em dezembro do ano passado, justamente quando o espaço se preparava para doar brinquedos e cestas básicas a famílias em situação de vulnerabilidade.
Felipe Viana, que também é pai pequeno da Casa, esteve na DECRADI para registrar a ocorrência e relatou a destruição encontrada no local. Após o registro, a Polícia Civil realizou diligências no terreiro para reunir provas e identificar os responsáveis pelo crime.
O crime contra o terreiro Casa de Caridade Caboclo Pena Dourada reforça a necessidade de medidas urgentes para coibir a intolerância religiosa e garantir que todas as crenças sejam respeitadas.
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