Por: Paulo Mendonça de Xangô
✅ 25/11/2024 | 06:12
Em nossas tradições de matriz africana, envelhecer deve ser a garantia de reconhecimento, respeito e admiração pela estrada percorrida por amor ao sagrado, por essas senhoras e senhores, a quem humildemente peço a benção.
Os mais velhos nos terreiros representam uma fonte inestimável de sabedoria, tradição e espiritualidade. Eles são os guardiões das histórias, dos rituais e das práticas que sustentam a cultura e a religiosidade. Em um terreiro, esses anciãos desempenham um papel fundamental na transmissão de conhecimentos e valores, orientando as novas gerações e mantendo viva a essência das nossas crenças.
Além de serem respeitados por sua experiência, os mais velhos também oferecem apoio emocional e espiritual, servindo como conselheiros e mentores. Suas histórias e ensinamentos ajudam a fortalecer a identidade e a comunidade, promovendo a unidade entre os membros do seu quilombo urbano.
É crucial valorizar e reconhecer a importância desses líderes naturais, independente de cargos, títulos ou postos. Lembrando que eles muitas vezes enfrentam desafios e preconceitos em suas trajetórias. Celebrar suas contribuições é uma forma de honrar a riqueza cultural e espiritual que eles representam, assegurando que as tradições continuem pa florescer e a inspirar Os mais velhos nos terreiros representam uma fonte inestimável de sabedoria, tradição e espiritualidade. Eles são os guardiões das histórias, dos rituais e das práticas que sustentam a religiosidade. Em um terreiro, esses anciãos desempenham um papel fundamental na transmissão de conhecimentos e valores, orientando as novas gerações e mantendo viva a essência das suas crenças.
Suas histórias e ensinamentos ajudam a fortalecer a identidade e a comunidade, promovendo a unidade entre os membros do terreiro.
É crucial valorizar e reconhecer a importância desses líderes, que muitas vezes enfrentam desafios e preconceitos em suas trajetórias. Celebrar suas contribuições é uma forma de honrar a riqueza cultural e espiritual que eles representam, assegurando que as tradições continuem a florescer e a inspirar futuras gerações.
"Idoso sim, ultrapassado não" é uma frase que reflete a valorização da experiência e sabedoria que vêm com a idade, ao mesmo tempo em que desafia estereótipos negativos associados ao envelhecimento. É importante reconhecer que a idade não define a capacidade de adaptação, aprendizado e contribuição para a sociedade.
Os idosos podem ser agentes de mudança, com uma visão de mundo rica e uma bagagem de vivências que podem oferecer insights valiosos. Além disso, muitos idosos estão na vanguarda de tecnologias novas, práticas inovadoras e movimentos sociais, demonstrando que a disposição para aprender e se reinventar não tem idade.
Assim, é fundamental promover uma cultura que respeite e valorize o envelhecimento, reconhecendo que as experiências de vida são um ativo importante para todos. A sabedoria e o conhecimento acumulados ao longo dos anos são inestimáveis e deveriam ser celebrados, e não subestimados. Afinal, ser idoso é sinônimo de ter uma história para contar, e isso é algo que nunca sai de moda.
Paulo Mendonça de Xangô
Publicitário, jornalista, Babalorixá na nação Nagô, sacerdote na Umbanda de Encantaria Cigana do Oriente e Jurema Sagrada, ativista de mídia, social, cultura, comunitário e de matriz africana. [+ informações de Paulo Mendonça de Xangô]
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